Porque um caderninho aparentemente básico, com capa preta, papel amarelado e elástico para segurar pode custar tão caro? Com essa pergunta em mente fui atrás de uma resposta: os cadernos Moleskines tem história. E produtos com história tem um valor agregado. Você não está comprando apenas um caderninho pra fazer suas anotações, mas um caderninho lendário, que serviu de tela para artistas e pensadores europeus como Vincent Van Gogh, Pablo Picasso e Henri Matisse.
Moleskine antigo (muito bem usado!)
História
Originalmente produzidos por encadernadores na França, deixaram de estar disponíveis no fim do século XX: o último fabricante de Moleskines, uma empresa familiar em Tours, fechou suas portas definitivamente.
Le vrai Moleskine n’est plus,
foram estas as palavras do dono da papelaria na Rua de l’Ancienne Comédie, onde Bruce Chatwin se abastecia de blocos de notas Moleskine. O escritor inglês tinha encomendado uma centena antes de viajar para a Austrália: comprou todos os que pôde encontrar, mas mesmo assim não foram suficientes.Em 1998 um grupo de artistas italianos, proprietários de uma empresa de distribuição de artigos de escritório, a Modo & Modo, registou a marca dos “carnets moleskines” usados por Chatwin e lançou-se no mercado. Ao que tudo indica, terá sido este escritor o autor da designação que, traduzida à letra, significa “pele de toupeira”. O lendário bloco de notas de capa preta viaja novamente de bolso em bolso, com os seus vários estilos diferentes, acompanhando as profissões criativas e a imaginação contemporâneas.
modelos de Moleskine: para viagem, desenho, fotografia...
Li que toda essa história pode ser falsa. Não sei. Mesmo assim adoro o design simples e funcional da marca.
Eu ainda não tive coragem de desembolsar R$50 por um caderninho, mas com toda essa história, meio espiritual, não sei se resisto muito tempo. Em Porto Alegre encontrei na Fnac no shopping Barra. Ah, e lá eles tem um Moleskine genérico, da marca deles, que custa absurdos R$25!
4 comentários:
Nati, é a tua vizinha gabi cansian!
Achei muito legal teu comentário sobre Moleskine.Meu pai fico 2 meses em Edimburg na Escócia e voltou com um livrinho desses ai. Me contou uma história dessas sobre esse caderninho que tinha um maluco de um professor dele que fazia cirurgias e depois desenhava nesse Moleskine.
Como ele não é dos melhores desenhistas que conheço, ele comprou um caderninho igual ao do professor da Escócia e tem feito as "obras de arte" dele! hahaha.
Parabéns pelo comentário, adoreei!
Que legal, Gabi! Adoro histórias assim! Parece que esse caderninho inspira mesmo!
Visite sempre o blog!
Bjão
Nati... Um sonho de consumo estes writerbooks!!! Mas são carésimosss.. Tem na Fenac em SP... VOu procurar na Fenac de Paris ver se está mais em conta!!! E obrigado pelos empréstimos parisienses!! Assim que eu ver tudo te devolvo... e parabéns pelo blog! Beijos!
Fabi Beltrami
www.mimagem.wordpress.com
Comprei meu primeiro Moleskine ontem e como sou fotógrafa espero escrever um pouco sobre coisas que me inspiram e me fazem pegar uma câmera para registrar meu olhar...
O moleskine é mesmo especial!
Beijos
Luiza.
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